A interdição está marcada para dia 27 de maio.
Comerciantes terão que sair do local.
Parte interna do prédio está em condições precárias.
Presidente da Acafa não concorda com a interdição
Publicado originalmente no site do Poral Infonet, em 17/05/2018
Hotel Palace: comerciantes são notificados de interdição
A interdição está marcada para dia 27 de maio
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual notificaram
na manhã desta quinta-feira, 17, os comerciantes que atuam no local onde
funcionava o antigo Hotel Palace, no centro de Aracaju, sobre a interdição do
prédio que está marcada para o dia 27 de maio. Eles discordam da decisão
judicial e querem por conta própria fazer a reforma do edifício.
De acordo com o integrante da comissão técnica do
condomínio, Sérgio Santos um mandado de segurança será impetrado para poder
reverter a saída dos condôminos. “A saída já está notificada para o dia 27 e
até lá tentaremos perante aos nossos advogados derrubar [a decisão] e promover
as medidas emergenciais que os órgãos públicos pediram em laudo”, declarou.
Segundo o presidente da Associação dos Camelôs e Feirantes de
Aracaju (Acafa), André Camelô, os comerciantes pretendem contratar um
profissional para realizar a reforma. “Os retoques nós vamos fazer. Não vamos
esperar que o governo, que é da parte de cima faça, vamos fazer nossa parte
aqui. Vamos contratar um engenheiro para fazer o laudo para na segunda-feira a
gente entrar na Justiça e tentar suspender a decisão”, afirmou.
O comerciante Cléber Lima de Oliveira trabalha há 16 anos no
local e afirma que não quer sair . “Não queremos sair daqui. Eles não podem
chegar aqui e dar um prazo de dez dias para sair. Quantas centenas de
desempregados teremos aqui? Vai colocar todas essas pessoas onde?”, questiona.
Governo
A assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de
Turismo informou que apenas a parte da torre central do prédio é de
responsabilidade do Estado, e que assim como os comerciantes, o Governo também
é parte do processo e todas as medidas referentes ao Estado já foram feitas.
Já a assessoria de Comunicação do Governo reforçou que o
espaço onde os comerciantes atuam é um espaço privado, e assim sendo, o Estado
não poderia intervir em questões como realocação destas pessoas para outros
pontos comerciais.
por Yago de Andrade
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br
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