A engenheira de Petróleo e técnica da Adema, Juliana
Barreto,
informou que não foram detectados resquícios,
nem novas manchas de
óleo na extensão da praia da Atalaia nesta manhã
Segundo o técnico Ubirajara Xavier, a utilização do drone
facilitará o trabalho do órgão
Fotos de Marcos Rodrigues/ASN e da ADEMA
Publicado originalmente no site ASN, em 09 de Janeiro de 2019
Praias de Sergipe continuam próprias para banho
Na última terça-feira (08), após identificação de manchas de
óleo nas areias da praia de Atalaia e Aruana, técnicos da Adema recolheram
amostras na área para a análise do material. Nesta quarta-feira (09), os
técnicos do órgão voltaram ao local para monitorar o incidente
Análises da Administração Estadual do Meio Ambiente - Adema,
realizadas nesta semana, atestam que as praias de Aracaju, Barra dos Coqueiros,
Itaporanga d’Ajuda e Estância continuam próprias para banho. De acordo com o
diretor-presidente do órgão, Gilvan Dias dos Santos, os exames de
balneabilidade são realizados semanalmente em Aracaju e quinzenalmente nas
praias do interior do estado.
O relatório das análises laboratoriais informa que todos os
trechos analisados na costa de Sergipe estão próprios para banho. Na capital
sergipana, foram avaliadas amostras da praia de Atalaia Velha - em frente aos
Arcos da Orla; Praia do Banho Doce - em frente ao Chafariz; Praia do Refúgio -
em frente ao Condomínio Lago Paranoá; Praia do Bonanza - em frente ao Hotel
Parque dos Coqueiros; Praia do Hawaizinho - em frente à Praça de Eventos da
Orla; Praia de Aruana - em frente ao Loteamento Aruana; Praia do Robalo - em
frente ao Clube do Banco do Brasil (AABB); Praia dos Artistas – na Coroa do
Meio, em frente ao Novo Farol; Praia dos Náufragos - em frente ao Condomínio
Residencial Brisa.
Na Barra dos Coqueiros, foram analisadas amostras da Praia
de Atalaia Nova - em frente ao Farol da Barra; Praia da Costa - em frente aos
Bares e Praia de Atalaia Nova, trecho do Rio Sergipe (próximo ao antigo
terminal hidroviário). Já no Litoral Sul, as praias da Caueira, Abaís, das
Dunas e do Saco, em Estância e Itaporanga, passaram pela análise.
Manchas
Na última terça-feira (08), após identificação de manchas de
óleo nas areias da praia de Atalaia e Aruana, técnicos da Adema recolheram
amostras na área para a análise do material. Nesta quarta-feira (09), os
técnicos do órgão voltaram ao local para monitorar o incidente. Na realização
do trabalho, a equipe contou com o uso de um drone com capacidade para
identificar a extensão precisa do possível dano.
A engenheira de Petróleo e técnica da Adema, Juliana
Barreto, informou que, no entanto, não foram detectados resíduos, nem novas
manchas de óleo na extensão da praia nesta manhã. “Ontem, a gente esteve aqui,
por volta das 11h, fazendo o acompanhamento junto à Petrobras e sua equipe de
limpeza, que já tinha feito todo o recolhimento da suspeita borra de petróleo.
Estamos aguardando a análise da Petrobras para o detalhamento do ocorrido.
Hoje, viemos fazer uma vistoria para identificar resquícios do material, mas
não identificamos mais nada. Pelo procedimento, a Petrobras fará essa análise
para identificar a origem do material e nós acompanharemos esse processo, mas,
até então, eles não identificaram qualquer irregularidade nas suas operações”.
Drone
Segundo o técnico Ubirajara Xavier, a utilização do drone
facilitará o trabalho do órgão. “A tecnologia ajuda na rastreabilidade das
áreas que podem vir a ser atingidas em algum evento. Ou seja, a gente consegue
rastrear, mapear e demarcar os locais onde existe a possibilidade de haver
alguma ocorrência, algum problema”.
O equipamento foi adquirido no fim do ano passado e está na
fase de testes pela equipe da Adema, que passa por treinamento para o uso
adequado da ferramenta. “Uma parte da nossa equipe, 12 pessoas, vem trabalhando
com o pessoal da Texangen, que está fazendo o treinamento. Hoje, inicialmente,
a gente veio fazer os primeiros testes com os alunos do curso, fazendo aulas
práticas de execução de voo para a melhor aplicação da ferramenta e, em cima
disso, que a gente vai começar a trabalhar mais precisamente. Como por exemplo,
em áreas que a gente tenta fazer avaliação e não consegue acesso em virtude do
local se encontrar fechado, como também, em locais grandes, nos quais só por
foto não se consegue ter a real dimensão da área. Porém, a partir do sobrevoo e
da possibilidade de mapeamento desses locais, a gente consegue ter uma precisão
maior da área atingida e do dano que venha a ser criado eventualmente. Usaremos
essa tecnologia em todas as operações possível da Adema”, completou Ubirajara.
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