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Caso Ana Paula: marido acusado pela morte vai hoje a Júri Popular
De acordo com o laudo, o marido alega latrocínio, mas a Perícia de Local de Crime não verificou nenhum vestígio que elencasse esse tipo de delito, a exemplo da não presença de marcas no muro, indicando uma escalada, muito menos sinais de arrombamento. Além disso, a região onde o casal residia não possuía histórico de assaltos corriqueiros.
Outro ponto claro no laudo é de que a vítima não teria sido atingida por um único golpe de marreta, o que é possível afirmar devido à presença do perfil das manchas de sangue encontradas no local. O perito também conclui que Ana Paula recebeu as marretadas do lado oposto do relatado por Vitor.
E mais controvérsias corroboram em desfavor de Vitor Aragão. O médico-legista de plantão não encontrou nenhuma lesão compatível com a versão do marido de que teria sido atingido por um tijolo. Também foi encontrada em cima da cama do casal, onde a vítima estava morta, uma marca de pegada compatível com o chinelo utilizado por Vitor na noite do crime. Outro ponto controverso, uma vez que o marido afirmou não ter retornado ao local para socorrer a esposa.
A expectativa dos familiares é pela condenação de Vitor com a pena máxima, conforme afirmou Alexandre Vieira, irmão de Ana Paula, em entrevista ao Alerta 99, da Fan FM, desta quarta-feira, 13.
“Um sentimento muito ruim, de perda, e que acho que nunca vai ser superado pela nossa família, principalmente pela forma cruel que foi. Ela dormia com o inimigo e nunca fez menção do que poderia acontecer. Hoje estamos indo para o Fórum e esperamos que ele seja condenado no máximo possível de pena. Não que isso vá trazer ela de volta, mas para dar uma resposta para a sociedade e outros “Vitor Aragão” que tenha aí tenha um pouco de medo e não venha fazer isso com outra mulher”, disse o irmão.
Vítor Aragão é condenado a 21 anos de prisão por matar companheira a marretadas
Publicado em 14/10/2021
O crime
O crime aconteceu no dia 11 de maio de 2019 no bairro José Conrado de Araújo. À época, o Instituto de Criminalística foi chamado para uma ocorrência de um suposto latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Após os levantamentos feitos no local de crime, o perito apontou que não tinham indícios para um latrocínio. As investigações levaram ao indiciamento de Vítor Aragão.
De acordo com o laudo, o marido alega latrocínio, mas a Perícia de Local de Crime não verificou nenhum vestígio que elencasse esse tipo de delito, a exemplo da não presença de marcas no muro, indicando uma escalada, muito menos sinais de arrombamento. Além disso, a região onde o casal residia não possuía histórico de assaltos corriqueiros.
Outro ponto claro no laudo é de que a vítima não teria sido atingida por um único golpe de marreta, o que é possível afirmar devido à presença do perfil das manchas de sangue encontradas no local. O perito também conclui que Ana Paula recebeu as marretadas do lado oposto do relatado por Vitor.
E mais controvérsias corroboram em desfavor de Vitor Aragão. O médico-legista de plantão não encontrou nenhuma lesão compatível com a versão do marido de que teria sido atingido por um tijolo. Também foi encontrada em cima da cama do casal, onde a vítima estava morta, uma marca de pegada compatível com o chinelo utilizado por Vitor na noite do crime. Outro ponto controverso, uma vez que o marido afirmou não ter retornado ao local para socorrer a esposa.
"O perfil dele é muito frio, negou até o final", diz irmão de Ana Paula sobre Vítor Aragão
Publicado em 15/10/2021
O julgamento de Vítor Aragão, acusado de matar à marretadas a companheira, Ana Paula de Jesus Santos, teve fim nesta quinta-feira, 14, e a pena sentenciada foi de 21 anos, 04 meses e 15 dias de prisão, em regime fechado.
E durante entrevista ao Alerta 99, da rádio Fan FM, na manhã desta sexta-feira, João Paulo, irmão de Ana Paula, afirmou que apesar de a sentença trazer alívio para a família da vítima, fatos revelados durante a audiência acentuaram a dimensão do sofrimento que a vítima passou durante o tempo em que esteve com o suspeito.
“A gente ficou sabendo ao decorrer do julgamento que ela sofria abuso, pois ela não queria ter relações sexuais com ele e o mesmo agredia ela, e isso machucou bastante a gente. Foi uma situação que a mesma em vida não passava para gente, ela sofria calada”, disse ele.
Tendo acompanhado todas as 20 horas de julgamento, João Paulo afirma que Vítor Aragão negou veemente a autoria do crime: “A gente já esperava que ele não se arrependeria e não confessaria, o perfil dele é muito frio, ele negou até o final. A promotoria mostrou todas as evidências, mas ele não se comoveu”, expôs ainda.
O homem relatou ainda que no momento a família luta para tentar amenizar o trauma causado na mãe de Ana Paula, que hoje enfrenta um quadro de depressão, e no filho vítima e do autor do crime
"Minha mãe passa por atendimento psicológico, estamos tratando com muita cautela e cuidado. O filho do casal está passando por procedimentos também, para que não venha causar um dano futuro, nada do que a gente faça vai chegar a um terço do que a mãe faria por ele.
O crime
O crime aconteceu no dia 11 de maio de 2019 no bairro José Conrado de Araújo. À época, o Instituto de Criminalística foi chamado para uma ocorrência de um suposto latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Após os levantamentos feitos no local de crime, o perito apontou que não tinham indícios para um latrocínio.
As investigações levaram ao indiciamento de Vítor Aragão.
Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br
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