quinta-feira, 16 de maio de 2019

CASO ANA PAULA > Mulher é assassinada dentro de casa...


Texto publicado originalmente no site FAN F1, em 11/05/2019 

Mulher é assassinada dentro de casa na frente de esposo e filho em assalto

Por Leonardo Barreto

Ana Paula Jesus dos Santos de 26 anos/vítima

A jovem Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, foi assassinada dentro de casa na madrugada deste sábado, 11, no Conjunto Dom Pedro I na Zona Oeste de Aracaju (SE). Ela dormia no quarto com o esposo e o filho de oito anos, quando segundo informações de familiares, dois homens pularam o muro da casa perguntando onde o casal teria dinheiro. O esposo ao perceber o assalto, teria corrido com o filho, mas Ana Paula foi assassinada com um golpe de marreta na cabeça.

Os bandidos levaram dois mil reais em dinheiro e um aparelho celular.

Vizinhos e familiares do casal, que moram no mesmo terreno, não viram nem ouviram nada.

Foto: Fan F1

Foto: TV Atalaia - Reproduzida do site imprensa1.com > postada pelo blog Segmento News


No final da manhã de hoje o corpo da jovem foi velado em um velatório no centro da capital. Por volta de 13h, foi levado para o município de Itabaiana (SE), no agreste do estado, onde será sepultado, antes, também será velado na residência de uma irmã dela.

A Polícia Civil já realizou uma perícia na residência da jovem. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Texto e as três primeira fotos reproduzidos do site: fanf1.com.br


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Marido é preso acusado de matar esposa com golpes de marreta



Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 14 de maio de 2019

REVIRAVOLTA

Marido é preso acusado de matar esposa com golpes de marreta

Controvérsias corroboram em desfavor de Vitor Aragão

Por volta das 3 da madrugada do último sábado, 11, a equipe de local de crime do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada para atuar em um possível caso de latrocínio ocorrido no Conjunto Dom Pedro, no bairro José Conrado de Araújo, que culminou com a morte da jovem Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos.

Ao chegar no local, os peritos se depararam com uma cena chocante: o corpo de Ana Paula estava no quarto onde dormia com o marido, Vitor Aragão, com parte do crânio dilacerado atingido por uma marreta.

A esta altura, Vitor estava na parte inferior da residência, onde vive uma irmã dele. A moradia fica nos fundos de uma casa principal, que também é habitada por familiares dele.

Segundo a narrativa de Vitor, uma dupla de assaltantes teria pulado o muro da casa e seguido para os fundos, onde o casal morava. Ainda segundo os relatos dele, os indivíduos estariam em busca de R$ 2 mil guardado pelo casal dentro do imóvel.

O marido também disse aos peritos como se deu a dinâmica dos fatos, que culminaram na morte de Ana Paula. Em seu primeiro depoimento pós-crime, ele informou que a esposa foi atingida por uma marretada e ele por um tijolo, ficando tonto, mas, ainda assim, conseguindo fugir do local.

“Ao chegar no local, os peritos buscam por vestígios de ordem biológica, como manchas de sangue, pelos, sêmen, vestígios de ordem química, que são medicamentos, venenos, bebidas. Procuram também por vestígios de ordem física, como armas de fogo, armas brancas, projeteis, e vestígios de ordem morfológica, como pegadas e marcas de calçado. A partir daí, o perito elabora uma dinâmica do que teria acontecido no local”, explica o diretor do Instituto de Criminalística, Luciano Homem.

Porém, as informações pareciam não seguir a lógica “montada” na cabeça de Vitor. O perito e o delegado presente no local não ficaram convencidos do desenrolar dos fatos. E, nesse sentido, o laudo pericial teve papel imprescindível para a elucidação do que teria acontecido naquela madrugada.

De acordo com o laudo, o marido alega latrocínio, mas a Perícia de Local de Crime não verificou nenhum vestígio que elencasse esse tipo de delito, a exemplo da não presença de marcas no muro, indicando uma escalada, muito menos sinais de arrombamento. Além disso, a região onde o casal residia não possui histórico de assaltos corriqueiros.

Outro ponto claro no laudo é de que a vítima não teria sido atingida por um único golpe de marreta, o que é possível afirmar devido à presença do perfil das manchas de sangue encontradas no local. O perito também conclui que Ana Paula recebeu as marretadas do lado oposto do relatado por Vitor.

“Começamos a investigação com base no primeiro material que recebemos do pessoal de local de crime, ouvimos as testemunhas e, no início da tarde, saiu para gente o laudo de local de crime. Com base nesse laudo, percebemos que não há ainda, nenhuma prova de uma terceira pessoa no local onde houve a morte de Ana Paula, o que nos indica, a priori, que só havia no quarto Ana Paula e Vitor. Algumas testemunhas falam, inclusive da família, que Ana Paula já pensava em separar do Vitor”, aponta a delegada responsável pela investigação, Luciana Pereira.

E mais controvérsias corroboram em desfavor de Vitor Aragão. O médico-legista de plantão não encontrou nenhuma lesão compatível com a versão do marido de que teria sido atingido por um tijolo. Também foi encontrada em cima da cama do casal, onde a vítima estava morta, uma marca de pegada compatível com o chinelo utilizado por Vitor na noite do crime. Outro ponto controverso, uma vez que o marido afirmou não ter retornado ao local para socorrer a esposa.

Diante de todos os pontos elencados no laudo, a delegada pediu a prisão preventiva do acusado pelo período de 30 dias, enquanto conclui a investigação, que caminha para o indiciamento do acusado pelo crime de feminicídio

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net


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Publicada originalmente no site do Jornal do Dia, em 15/05/2019

Morte no Dom Pedro: perito confirma laudos que incriminam marido

Uma entrevista coletiva concedida ontem apresentou mais detalhes sobre a prisão do marido da consultora de vendas Ana Paula Jesus dos Santos, 26 anos, morta a golpes de marreta no último sábado em sua residência, no Conjunto Dom Pedro, bairro José Conrado de Araújo (zona oeste). O suspeito, Vítor Araújo, é apontado como o autor do crime e está detido temporariamente, desde a tarde de anteontem. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu a prisão de Vítor, após um laudo de local de crime apontar algumas contradições na versão contada pelo esposo. As análises tiveram a atuação de peritos do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística. Eles buscaram vestígios que indicassem a presença de um terceiro envolvido no local do crime, mas não foram detectadas as possibilidades de escalada, rompimento de obstáculos, nem arrombamento. As controvérsias de Vitor sobre um suposto latrocínio perdem mais força no local do crime, pois se constatou que nada foi revirado ou retirado do espaço, enfraquecendo ainda mais seus argumentos. Além disso, as provas de que Vitor estava na cena aumentaram quando foram encontrados vestígios de seu calçado na cama. "Sobre a cama em que a vítima foi encontrada existia uma pegada, que era do solado de um calçado. Ainda no local, fiz o confronto dessa mancha com o calçado que Vitor estava no momento e constatou-se, com precisão, que essa mancha era igual ao calçado do Vitor", afirmou o perito criminal Phillip Maia. O suspeito também afirma que foi agredido com um tijolo na região da cabeça, porém o fato foi negado após o exame de corpo de delito. "Realizei o exame pericial de exame de corpo de delito no Vitor e, embora ele relatasse que recebeu uma tijolada na cabeça, eu não encontrei nenhuma lesão, nem sequer uma escoriação", concluiu a necropsista Solange Lima. De acordo com a delegada Luciana Pereira, responsável pelo caso, o esposo de Ana Paula entrou em contradição várias vezes, principalmente com a ordem dos fatos, que não coincidiram com as provas da perícia técnica. Ela disse também que pediu a prisão temporária do suspeito para evitar a fuga dele, bem como garantir o bom andamento dos trabalhos do DHPP e da perícia. A defesa de Vítor Aragão nega as acusações e alega que ele tinha um bom relacionamento com a vítima, negando haver qualquer motivo para que eles pensassem em separação. Os advogados já entraram com um pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

Texto reproduzido do site: jornaldodiase.com.br


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Caso Ana Paula: defesa diz que indícios da Polícia não provam nada

Vitor Aragão foi preso como principal suspeito da morte de Ana Paula. 
Defesa fiz que indícios não comprovam o crime 
Foto: Facebook/arquivo pessoal

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 16 de maio de 2019

Caso Ana Paula: defesa diz que indícios da Polícia não provam nada

O advogado Valter Neto, que defende Victor Aragão, acusado de matar a esposa dentro de sua própria, disse nesta quinta-feira, 16, que os indícios apresentados pela Polícia Civil não comprovam a ocorrência de feminicídio.

Advogado Valter Neto solicitou o acompanhamento das oitivas das testemunhas
Foto: arquivo Portal Infonet

“Se a delegada não tiver depoimentos ou provas de que o Victor batia ou ameaçava a esposa, que ele ou ela tinham amante e que ela tinha conta bancária com alta quantia ou seguro de vida no nome dele, não temos motivo para o crime. A defesa não tem provar a inocência de Victor, quem tem que provar que houve crime é a autoridade policial e até agora não foi provado nada”, explica Valter Neto.

De acordo com o advogado, a ausência de arrombamentos, conforme apontado pela perícia, não significa dizer que não houve invasão e assalto na casa. “Há quatro anos, houve um assalto na casa. Alguém pulou o muro e ninguém ouviu. Pode perfeitamente ter ocorrido a mesma coisa. É inconcebível pensar que uma pessoa matou a esposa no Dia das Mães, dentro de sua casa e com o filho dormindo, e ainda chamou o Samu e os familiares”, defende.

O advogado explicou que não ajuizou habeas corpus, mas solicitou à Polícia Civil autorização para acompanhar o depoimento de todas as testemunhas. “A única coisa que pedi à delegada responsável pelo caso é que ele me intime por telefone para que eu possa acompanhar o depoimento das pessoas que ela vai ouvir. Não tenho que provar a inocência de ninguém, tenho que acompanhar o depoimento das pessoas, inclusive fazendo perguntas, o que é garantido por uma lei orgânica da advocacia”, explica.

Relembre o caso

Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, foi morta dentro de sua própria casa, no conjunto Dom Pedro, em Aracaju, durante uma tentativa de assalto. Dois homens teriam invadido a casa, dado um golpe de marreta na cabeça de Ana Paula e usado um tijolo para atingir seu esposo.

No último dia 15, Victor Aragão, marido de Ana Paula, foi preso temporariamente, como principal suspeito pelo crime. A Polícia Civil informou que encontrou contradições nos depoimentos e que as provas periciais não condiziam com os fatos alegados. Ainda de acordo com a Polícia Civil, a detenção buscou evitar a fuga do suspeito, bem como o bom andamento dos trabalhos do DHPP e da perícia.

Por Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br


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Foto principal/reprodução TV Atalaia

Publicado originalmente no site FAN F1, em 21/05/2019

Caso do Dom Pedro: defesa de viúvo pede anulação de depoimentos

Por Redação FAN F1

Em entrevista ao Jornal da Fan na manhã desta terça-feira, 21, o advogado de defesa de Vitor Aragão, Valter Neto informou que apenas na quinta-feira, 21, da semana passada surgiram dois depoimentos informando que o casal não vivia bem, fato novo e que pode prejudicar o rapaz em todo processo, segundo ele, e por isso pede que as oitivas sejam refeitas.

Vitor Aragão-suspeito

Vitor Aragão é apontado pela polícia como principal suspeito de ter assassinado a esposa com golpes de marreta na cabeça. O crime foi registrado no dia 11 deste mês. Vitor alega que ele e a esposa foram vítimas de um assalto, mas está versão é rebatida pela polícia e pela família da esposa dele. O suspeito está preso temporariamente.

O advogado de defesa de Vitor, Valter Neto, disse que está enfrentando dificuldade para ter acesso ao inquérito e que isto não é habitual. “Eu tenho o direto e preciso ter acesso a todas as informações. Exijo que todos os depoimentos sejam feitos na minha presença e os que foram feitos sem que eu estivesse, devem ser novamente realizados”, apelou.

As provas apontadas pela polícia para justificar a prisão temporária de Vitor, também são questionadas pela defesa dele. “São provas extremamente frágeis. “Uma pegada apontada na cama do casal como sendo do Vitor, não é dele, mas sim de um profissional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que precisou subir na cama para realizar procedimentos médicos no corpo da vítima. Esta e outras provas apresentadas pela polícia são facilmente desqualificadas”, destacou.

O advogado ainda revelou que esteve com o Vitor nessa segunda-feira, 20, e que o rapaz lhe garantiu ser inocente. “Eu ainda ontem conversei seriamente com ele e o questionei se poderia defendê-lo até o fim, porque se aparecer alguma prova que o incrimine eu serei o primeiro a deixar o caso, mas até então isto não existe. Para que o rapaz pudesse ser considerado suspeito seria no mínimo necessário dizer que o casal não vivia bem, fato que só foi dito pela mãe e pelo irmão da vítima na quinta-feira da semana passada, sem que eu estivesse presente, o que me causa estranheza”, revelou.

Uma irmã de Vitor também foi entrevistada durante o Jornal da Fan desta terça-feira, 21, e reafirmou a boa relação do casal. “O meu irmão e a Ana Paula formavam um casal excelente. Nunca os vi brigando. A casa dos dois foi invadida por bandidos e isso será provado”, garantiu.

Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br


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 A delegada geral katarina Feitoza concedeu uma coletiva para falar sobre o caso

Fotos: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 23 de maio de 2019

Caso Ana Paula: polícia trabalha com hipótese de feminicídio

A Polícia Civil de Sergipe, junto ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP) descartou a possibilidade de latrocínio e trabalha com a hipótese de feminicídio, para o caso de Ana Paula Jesus dos Santos, morta a marretadas no último dia 11 em sua própria residência. A suspeita foi confirmada pelas provas do crime e a investigação corre em segredo de justiça.

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira, 23, a delegada geral Katarina Feitoza ressaltou que a prisão temporária de Vitor Aragão, marido de Ana Paula, foi decretada judicialmente e não em flagrante. “Nada está sendo escondido da defesa. O inquérito em linhas gerais está aberto, mas algumas peças estão sob sigilo e não podem ser divulgadas para facilitar a investigação e proteger as pessoas envolvidas”, afirma katarina Feitoza.

O caso está sendo investigado pela delegada Luciana Pereira e será detalhado publicamente após a conclusão da investigação.

Por Juliana Melo e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br


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Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de maio de 2019

Caso Ana Paula: família de Victor retira advogado do caso

Vitor Aragão (à esquerda) foi preso como
 principal suspeito da morte de Ana Paula (à direita)
Foto: Facebook/arquivo pessoal

O advogado de defesa de Vitor Aragão, apontado como o principal acusado de matar a esposa Ana Paula, foi retirado do caso pelos familiares do acusado. A afirmação partiu do próprio advogado Valter Neto na manhã desta segunda-feira, 27, um dia após receber a notícia pelo aplicativo de troca de mensagens Whatsapp.

“Fui destituído. Eles me tiraram do processo sob a alegação de que eu cobrei e eles não têm condições de pagar os honorários”, disse Valter. Segundo ele, não foi uma resposta convincente, mas que foi aceita por este. “Aguardei hoje de manhã a formalização deles, como não obtive resposta, eu mesmo renunciei ao processo”, informou o advogado.

Mesmo diante o imprevisto, Valter Neto se diz crente na inocência de Vitor, “Todas as informações que tive acesso antes da dispensa me fazem acreditar sim na sua inocência.”, explicou.

Relembre o caso

Um homem identificado como Vitor Aragão, marido de Ana Paula Jesus dos Santos, que foi morta no último sábado, 11, dentro de sua própria casa, durante um suposto assalto, foi preso sob suspeita de ser o responsável pelo crime.

Segundo a delegada Luciana Pereira, a polícia não tem dúvidas de que Ana Paula foi vítima de um feminicídio.

por Daniel Rezende

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br


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Foto reproduzida do site imprensa1.com e postada pelo blog

Texto publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 12 de junho de 2019


Caso Ana Paula: juiz acata pedido de prorrogação da prisão de Vitor


A delegada Luciana Pereira, responsável pelo caso da consultora de vendas Ana Paula Jesus, 26 anos, morta a marretadas dentro de casa no dia 11 de maio, pediu a prorrogação da prisão temporária de Vitor Aragão, marido da vítima e principal suspeito do crime. O pedido foi acatado pelo poder judiciário na segunda-feira, 10.

De acordo com informações da Polícia Civil, a delegada pediu prorrogação de mais 30 dias para concluir o inquérito e mais 30 dias para a prisão temporária do suspeito, entendendo que ele deve ficar preso até a conclusão do inquérito policial.

No Brasil, a prisão temporária é regulamentada pela Lei 7.960/89, com prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, exceto em casos de crimes hediondos, como é o caso em questão, que a prisão é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30. A prisão temporária ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial, e é utilizada para que a polícia ou o Ministério Público colete provas.

Por Karla Pinheiro

Texto reproduzido do site: infonet.com.br


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Publicado originalmente no site do Portal FAN F1, em 10 de julho de 2019 

Caso Dom Pedro: suspeito de ter sido o assassino de Ana Paula já está solto

Por Redação FAN F1

Ainda nessa terça-feira, 9, foi cumprido o mandado de soltura de Vitor Aragão, expedido pelo juiz Daniel Vasconcelos da 8 ª Vara Criminal de Aracaju (SE). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SE).

Vitor estava preso na 1ª Delegacia Metropolitana da capital, no Conjunto Leite Neto, desde o dia 14 de maio, quando teve sua prisão temporária decretada por 30 dias. A delegada responsável pelo caso, Luciana Pereira, pediu a prorrogação por mais 30, prazo que seria encerrado nessa quinta-feira, 11. Nessa terça-feira, o juiz negou o pedido de prisão preventiva pleiteado pelo Ministério Público Estadual.

O magistrado determinou que se apliquem medidas cautelares a Vitor, como uso de tornozeleira e apresentação periódica em Juízo.

Ele é apontado pela polícia como principal suspeito de ter assassinado a esposa, Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, com golpe de marreta na cabeça.

O Ministério Público Estadual irá recorrer da decisão. Para a promotora de justiça, Claudia Franco, a liberdade de Vitor apresenta riscos à investigação e às testemunhas. ‘Iremos pedir ao juiz que reconsidere a decisão, visto que o caso aconteceu na casa onde também estavam os parentes de Vitor, que são testemunhas no inquérito. Portanto ele pode sim, influenciá-las e coagi-las. Mostraremos ao magistrado, que Vitor em nenhum momento colaborou com as investigações, muito pelo contrário, ele inventou uma história, para tentar se livrar da culpa. Embora todas as provas físicas e testemunhais o coloquem como culpado”, detalhou.

Entenda o caso

A jovem Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, foi assassinada dentro de casa na madrugada do dia 11 deste mês, no Conjunto Dom Pedro I na Zona Oeste de Aracaju (SE).  A primeira informação passada pelo marido dela é que a jovem dormia no quarto com ele e o filho do casal de oito anos de idade, quando dois homens pularam o muro da casa perguntando onde o casal teria dinheiro. O esposo ao perceber o assalto, teria corrido com o filho, mas Ana Paula foi assassinada com um golpe de marreta na cabeça. A descrição do crime foi contestada pela polícia, que descartou a possibilidade de latrocínio e apontou Vitor como principal suspeito de ter cometido o crime.

Texto e imagem reproduzido do site: fanf1.com.br


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Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 10 de julho de 2019

Justiça expede alvará de soltura para acusado

Na decisão proferida nos autos do processo 201921800187, o juiz nega o pedido de conversão de prisão temporária em preventiva do réu Vítor Aragão da Silva

O juiz Daniel de Lima Vasconcelos, da 8ª Vara Criminal de Aracaju, decidiu na manhã desta terça-feira, 9, que há elementos que comprovam a presença de materialidade, bem como constatação de indícios que apontam a atuação de Vítor Aragão da Silva como autor da morte da esposa, a senhora Ana Paula, ocorrido no dia 11 de maio deste ano, no conjunto Dom Pedro, em Aracaju.

Na decisão proferida nos autos do processo 201921800187, o juiz nega o pedido de conversão de prisão temporária em preventiva do réu Vítor Aragão da Silva e determina que o investigado seja posto em liberdade. O magistrado entende que “não há informações nos autos de que em liberdade o investigado ameaçaria ou influenciaria no ânimo das testemunhas”.

Dessa forma, o juiz determinou imediata liberdade de Vítor Aragão, impondo algumas restrições diversas da prisão, como por exemplo, a proibição de sair de Aracaju por mais de 8 dias, recolhimento noturno, liberdade vigiada por tornozeleira eletrônica, entre outros. A promotora Cláudia Daniela foi favorável ao pedido de conversão em prisão preventiva e deve recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça.

MP vai recorrer

Por sua vez, o Ministério Público informa que vai recorrer da decisão que indeferiu o pedido de prisão preventiva do indiciado Vitor Aragão da Silva, por entender que há requisitos para a prisão preventiva.

“Os indícios de autoria estão bastante substanciosos, aliás, foi um dos reconhecimentos da autoria na própria decisão do magistrado. O crime está provado através da materialidade eletiva, laudo cadavérico, e outros laudos. Mas, o juízo entendeu que não tinha necessidade para a manutenção do indiciado preso nesse momento. Com que, conforme já dito, com a devida vênia o Ministério Público discorda por considerar que os fundamentos da decisão podem ser revistos. Vamos pedir expressamente uma reconsideração do juízo, por algumas questões, que inclusive são levadas a efeito em um inquérito policial, que ainda vai ser remetido à Justiça. Mas, como já tivemos acesso a ele de forma parcial, que inclusive se encontra encartado junto com o pedido da delegada, Luciana Pereira sobretudo em relação àquilo que o juízo não viu como motivos para decretação da preventiva. Quais sejam, se o indiciado é primário, que não há nenhum indício dele pretender se furtar à aplicação da lei. Ou seja, não permitir que a Justiça seja feita através da decretação da lei penal, bem como pelo fato de o crime ter sido cometido em um ambiente doméstico, isolado, portanto ele não representaria um risco à ordem pública, por ele não ter antecedentes”, disse a promotora Cláudia Daniela.

Ainda segundo a promotora, com o devido respeito, o Ministério Público discorda desse posicionamento. “Até porque nesse tipo de crime, que o crime de feminicídio, o indiciado se vale exatamente dessa facilidade de o crime ter sido praticado em um ambiente isolado, em um ambiente doméstico, entre muros, para fazer valer a sua ação agressiva. Visto que nesse caso, a vítima se encontrava dormindo. Isso foi provado pela perícia, o filho do casal estava dentro da residência. Inclusive um menor que pode ser ouvido pela Justiça, portanto o magistrado também colocou como fundamento para não decretar, que não há elementos que possam fazer com que ele possa perturbar a produção da prova. Como a denúncia não foi oferecida ainda, nós iremos demonstrar ao juízo que algumas testemunhas podem ser influenciadas pelo acusado solto, uma vez que serão ouvidas inúmeras pessoas, familiares da vítima, familiares do réu, a própria criança se necessário for, que é filha do acusado, como também seus parentes que estiveram na casa onde tudo ocorreu. Foi um crime bastante chocante, que causou uma grande repercussão local. Além do que, o crime de feminicídio tem ganhado um destaque muito grande dos nossos próprios órgãos superiores, no sentido de tentar desenvolver políticas, programas de conscientização da população no sentido de evitar que a máxima gravidade da agressão contra a mulher chegue ao ponto que chegou, que é a morte da vítima”, complementa Cláudia Daniela.

Um outro ponto a ser colocado no recurso, é que o juízo entendeu que o acusado não pretendia se furtar da aplicação da lei. “Ao que na verdade o Ministério Público vai demonstrar na denúncia, com base no que já tem coletado no inquérito que desde o primeiro momento, o acusado tentou enganar a Justiça, enganar os órgãos policiais, órgãos de saúde, simulando uma situação de assalto. Além do mais, ele conseguiu no primeiro momento, enganar as pessoas presentes. Tanto é assim que ele não foi preso em flagrante, ele se colocou como vítima de um assalto que não aconteceu. Ele noticiou falsamente um latrocínio, tem relatos no Ciosp através de sua família, de ter sido vítima de um assalto. Então, toda a equipe policial foi para lá no sentido de combater, de investigar um crime contra o patrimônio, o que não ficou demonstrado. Muito pelo contrário, há indícios mais do que claros de que o réu pretendia, por uma insatisfação com um possível rompimento com sua esposa, ceifar a vida dela dessa forma cruel, que é um dos meios de execução do crime, que é qualificado múltiplas vezes por meio cruel, por impossibilidade de defesa da vítima por estar dormindo, por motivação torpe, fútil e bem como pela qualificadora do feminicídio, que é uma qualificadora nova, para dar maior proteção, aumentando a pena. Então o Ministério Público gostaria de sensibilizar sim a sociedade sergipana e com o recurso, contar com uma leitura por parte do poder judiciário, seja do próprio juízo de piso, como do tribunal de justiça do estado de Sergipe”, conclui a promotora Cláudia Daniela.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net


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Publicado originalmente no site da FAN F1, em 10/07/2019 

‘Tornozeleira não vai segurar ele, não’, diz irmão de Ana Paula, vítima de João Vítor

Por Célia Silva|

João Paulo de Jesus Santos, irmão de Ana Paula, de 26 anos, morta com uma marretada na cabeça enquanto dormia na casa dela, no conjunto Dom Pedro, em maio deste ano, reagiu com muita indignação, revolta e tristeza à decisão do juiz Daniel Vasconcelos em conceder alvará de soltura a Vitor Aragão, esposo da vítima e principal suspeito do crime de feminicídio.

Em entrevista ao Jornal da Fan nesta quarta-feira, 10, ele disse: Abrimos a porta de nossa casa para ele por 10 anos, até ele fazer o que fez. Ele é um monstro! Pelo amor de Deus que país, que estado é esse, que coloca um monstro, que faz uma execução bárbara dessa para responder com tornozeleira eletrônica! Tornozeleira não vai segurar ele não. E agora, quem vai proteger a minha família? Um cara desse solto vai fazer mais uma vítima, pois se fez uma vai fazer outra.

João Vitor Aragão. Foto: Arquivo

Inquérito – Na decisão do juiz da 8ª Vara Criminal de Aracaju, consta que o réu deve ser posto em liberdade, mediante o uso de tornozeleira, por se tratar de réu primário e não causar ameaça às testemunhas. O Ministério Público Estadual informou que irá recorrer da decisão judicial.

O inquérito policial tem mais de 400 páginas, ouviu cerca de 70 testemunhas e aponta Victor Aragão como principal suspeito pelo crime de feminicídio.

Ana Paula de Jesus Santos, Foto: Arquivo

Relembre o caso – A jovem Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, foi assassinada dentro de casa na madrugada deste sábado, 11, no Conjunto Dom Pedro I na Zona Oeste de Aracaju (SE). Ela dormia no quarto com o esposo João Vitor e o filho de oito anos, quando segundo informações de familiares, dois homens pularam o muro da casa perguntando onde o casal teria dinheiro. Na versão da família, João Vitor, ao perceber o assalto, teria corrido com o filho, mas Ana Paula foi assassinada com um golpe de marreta na cabeça.

Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br


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Publicado originalmente no site FAN F1, em 19 de julho de 2019

Caso Dom Pedro: MP pede prisão preventiva de Vitor por dois crimes

Por Célia Silva

O Ministério Público Estadual pediu a prisão preventiva de Vitor Aragão, acusado de matar a esposa Ana Paula com golpes de marreta no mês de maio no quarto do casal enquanto ela dormia. Hoje, 18, a promotora de Justiça Cláudia Daniela Franco falou em coletiva à imprensa e disse que, em 16 anos de MP, jamais se debruçou sobre crime tão brutal. O MP denunciou Vitor Aragão pelos crimes de feminicídio e por comunicação falsa de crime.

A promotoria se baseou na ofensa à ordem pública, intimidação à testemunha e à possibilidade de fuga. Victor Aragão foi solto no último dia 9 por ordem da 8ª Vara Criminal, após passar menos de um mês preso na 1ª delegacia metropolitana de Aracaju. Victor está em casa cumprindo medidas cautelares.

A promotora Cláudia Daniela falou ao Jornal da Fan e disse que em 16 anos na área criminal, nunca tinha visto um crime tão brutal. “Os crimes de violência contra a pessoa são sempre chocantes, mas esse caso em especial, o caso de Vitor, matar sua esposa na cama do casal em que ela estava dormindo com uma marreta, dar sucessivos golpes ao ponto de deixar exposta a sua massa encefálica é algo que choca qualquer um de nós, que ofende a moral, a ordem pública e portanto é um crime que exige uma pronta resposta da Justiça”, disse.

Segundo a promotora, o trabalho da polícia no inquérito foi muito robusto e a perícia ajudou bastante, fazendo uma ampla varredura na casa. “Tecnicamente está provada a autoria do crime”, afirmou.

Projeto – O MP lançou uma ação de combate à violência à Mulher e homenageou a vítima dando o nome dela ao projeto – Projeto Viva Ana Paula.

Entenda o caso – A jovem Ana Paula Jesus dos Santos, de 26 anos, foi assassinada dentro de casa na madrugada do dia 11 deste mês, no Conjunto Dom Pedro I na Zona Oeste de Aracaju (SE).  A primeira informação passada pelo marido dela é que a jovem dormia no quarto com ele e o filho do casal de oito anos de idade, quando dois homens pularam o muro da casa perguntando onde o casal teria dinheiro. O esposo ao perceber o assalto, teria corrido com o filho, mas Ana Paula foi assassinada com um golpe de marreta na cabeça. A descrição do crime foi contestada pela polícia, que descartou a possibilidade de latrocínio e apontou Vitor como principal suspeito de ter cometido o crime.

Texto e imagem reproduzidos do site: fanf1.com.br 


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Procuradora e promotoras de justiça revelam detalhes da denúncia 
contra Victor Aragão (Fotos: Portal Infonet)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 19 de julho de 2019 

Caso Ana Paula: MP pode ouvir garoto que assistiu morte da mãe

A promotora de justiça Cláudia Daniela Freitas Silveira Franco, do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública do Ministério Público Estadual, não descarta a possibilidade de ouvir o depoimento do filho da consultora de vendas Ana Paula de Jesus Santos, morta a marretadas no dia 11 de maio deste ano. Naquela noite, a criança estava na casa onde o crime aconteceu e a promotora de justiça não descarta a possibilidade do garoto ter visto alguma cena da ação criminosa.

Irmãos acompanham lançamento do Projeto Viva Ana Paulo no MPE

O pai da criança, Victor Aragão da Silva, figura como principal acusado pela prática do crime, inclusive foi preso provisoriamente e indiciado por ferminicídio na conclusão do inquérito policial conduzido pela delegada Luciana Pereira. Na quarta-feira, 17, o Ministério Público Estadual se manifestou no processo judicial, denunciando o acusado pela ação, que a promotora classifica como crime hediondo.

A promotora de justiça explica que ainda não decidiu se efetivamente incluirá a oitiva do garoto na fase da instrução processual, mas destacou que a criança, por estar presente no local do crime, está no rol da denúncia. “Embora a criança esteja no rol da denúncia, ainda não é decidido pelo Ministério Público se a oitiva irá se concretizar”, ressaltou. Há duas possibilidades: ou a criança estava dormindo no momento e nada presenciou ou acordou e viu alguma cena. Atualmente, segundo a promotora, o filho do casal está com a família materna e tem acompanhamento psicológico. “Vamos ter toda cautela e serenidade porque se trata de uma criança”, ressaltou a promotora de justiça.

Irmão veste a camisa com pedido de justiça

Na denúncia, estão incluídas 18 pessoas que deverão prestar depoimento em juízo, incluindo parentes da vítima, do acusado e profissionais da saúde e da segurança pública que atenderam a ocorrência.

Chinelo

Um dos pontos curiosos revelados pela promotora de justiça, durante a coletiva nesta sexta-feira, que incrimina Victor, está destacado nas marcas de sangue encontradas em um ‘chinelo’ de propriedade do acusado. Em depoimento, Victor assegurou que teria sido consequência da ação dos servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que teriam subido na cama para socorrer a vítima. Versão que não se sustenta, na ótica da promotora. “Obviamente, eles [os servidores] estavam de botas e não tinha o menor sentido daqueles profissionais, médicos, enfermeiros, atendente, ter tirado os seus sapatos e ter calçado o chinelo do acusado para subir na cama”, ressalta a promotora de justiça.

Na ótica da promotora de justiça Cláudia Daniela, o acusado não estava satisfeito com a ascensão de Ana Paula no posto de trabalho e que ela teria sido observada por colegas de trabalho, que a flagraram chorando no banheiro da empresa onde a vítima trabalhava em consequência de supostas intimidações que estariam sendo praticadas pelo acusado.

Na denúncia, a promotora reitera o pedido de prisão preventiva do acusado. No primeiro momento, o juiz Daniel de Lima Vasconcelos, da 8a Vara Criminal, negou o pedido formalizado pela delegada Luciana Pereira. Caso o juiz mantenha a decisão pela manutenção do acusado em liberdade, o pedido de revisão será encaminhado para a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe.

Viva Ana Paula

Nesta sexta-feira, 19, a procuradora Ana Christina Brandi, coordenadora geral do Ministério Público Estadual, concedeu entrevista coletiva ao lado das promotoras de justiça Cláudia Daniela, Cláudia Calmon e Euza Missano para divulgar o Projeto Viva Ana Paula, criado pela instituição com o objetivo de desenvolver ações de combate ao feminicídio e apoio a mulheres vítima de violência. “O Ministério Público não ficará de braços cruzados [em relação a casos dessa natureza]”, assegurou a procuradora.

O lançamento oficial do Projeto Viva Ana Paula foi acompanhado por familiares de Ana Paula: os irmãos dela Carlos Alexandre Vieira de Jesus e João Paulo de Jesus, e também o sobrinho Weverton Vieira de Andrade. A família chegou a acreditar, no primeiro momento, na versão de Victor Aragão. Pela versão do acusado, a esposa teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Mas, eles asseguram que foram surpreendidos com os desdobramentos da investigação. “Nunca pensamos que isso pudesse acontecer”, disse Carlos Alexandre. A Polícia Civil não encontrou provas na cena do crime, que indicasse a presença de outras pessoas e observou contradições nas informações prestadas pelo acusado, que estão destacadas no processo judicial.

Para a família, segundo Carlos Alexandre, Ana Paula teria mencionado o intuito de se separar de Victor Aragão, mas ela não deu detalhes sobre a decisão, informando apenas que “seria consequência do desgaste da relação”. Mas, com a investigação, os familiares enxergaram que “ela vinha sofrendo uma prisão sem grades”, conforme relata o irmão Carlos Alexandre.

O Portal Infonet não localizou o acusado nem representante dele e permanece à disposição para ouvi-lo. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

Por Cassia Santana

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br


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Delegada Luciana Pereira explica como ocorreu a prisão de Vitor
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 22 de julho de 2019

Caso Ana Paula: SSP detalha prisão de Victor Aragão

A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra Vítor Aragão da Silva, expedido nesta segunda-feira, 22, pelo poder judiciário. Vitor foi apontado pela polícia como sendo o autor do homicídio da esposa Ana Paula de Jesus Santos, morta a marretadas enquanto dormia, no dia 11 de maio, no bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju.

A delegada Luciana Pereira, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), disse que Vitor foi preso em sua casa hoje pela manhã. “Vitor foi encaminhado a 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM) e de lá possivelmente será encaminhado ao presídio. No encerramento do inquérito policial, quando encaminhado a justiça, eu fiz novamente o pedido de prisão preventiva. O Ministério Público na denúncia também pediu a prisão preventiva, com os argumentos da necessidade de tal prisão, e a justiça acatou”, explica.

Para a polícia, não há dúvidas de que Vitor foi o autor do crime, e segundo a delegada, a motivação da ação criminosa foi ciúmes. “Nós encaminhamos o processo finalizado, estamos dependendo ainda de um relatório de uma medida cautelar que foi representada durante o inquérito, mas provavelmente o que vem no relatório não são fatos novos que vá acrescentar nada a versão até então apesentada pela polícia em relatório”, ressalta Luciana.

Vitor foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado, entre os qualificadores está motivo torpe, feminicídio, indisponibilidade de defesa da vítima e o modo cruel utilizado. O inquérito foi encaminhado à justiça e agora está na fase de instrução processual.

Por Karla Pinheiro

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

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