Clautenis morreu após ser atingido por tiros em abordagem
policial
Foto: Arquivo Pessoal/Facebook
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 28 de junho de 2019
Advogada do designer contesta perícia e vê dolo eventual do
policial
O desfecho da investigação envolvendo a morte designer de
interiores Clautênis José dos Santos, que culminou com o indiciamento do
policial civil José Humberto por homicídio culposo (quando não há intenção de
matar, mas há imprudência, imperícia ou negligência), surpreendeu a advogada
dos familiares da vítima, Laura Lustoza. Para ela, o policial deveria ser
indiciado por dolo eventual, por entender que ele agiu assumindo o risco de
matar Clautênis durante a abordagem policial.
A advogada acrescentou ainda que vai contestar a perícia que
baseou o desfecho do inquérito policial. “Tomo muito como surpresa e vamos
contestar. Como o inquérito policial não vincula o processo, em juízo, vou
requerer assistente técnico para analisar essa perícia e comprovar que foi dolo
eventual”, pontuou Laura. A advogada afirmou que vai esperar os prazos legais
para leitura do processo e posteriormente fará a solicitação. Na tese da
advogada, o correto é que o processo seja jogado para o Tribunal do Júri.
Laura Lustosa vê equívoco em desfecho do caso
A investigação do caso durou mais de dois meses e foi
conduzia pela Corregedoria da Polícia Civil. Nesta sexta-feira, 28, o delegado
Júlio Flávio e peritos do Instituto de Criminalística detalharam os laudos e
perícias realizados durante o processo de investigação.
Por Ícaro Novaes
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br


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