segunda-feira, 15 de abril de 2019

CASO CLAUTENES 16 > Notas do blog de Adiberto de Souza (Infonet)


Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 12 de abril de 2019 

Vítima não é réu
Por Adiberto de Souza (Blog Infonet)

Os advogados dos agentes civis que fuzilaram na periferia de Aracaju um pobre trabalhador negro querem provar que a abordagem seguiu “os padrões da literatura policial”. Ora, qual academia de polícia manda matar primeiro para só depois identificar a vítima? Só falta querer culpar o morto por ter ficado na frente da arma assassina. Tivesse sido uma operação normal, os três executores do designer Clautênis Santos não teriam entregado as armas e pedido o imediato afastamento das funções. Os advogados estão no papel deles, porem a sociedade está de olhos bem abertos para que não transformem a vítima em réu e absolvam os matadores por absoluta falta de provas. Crendeuspai!

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 11 de abril de 2019 

Estranho sigilo
Por Adiberto de Souza (Blog Infonet) 

A sociedade sergipana estranha que a Polícia apure em sigilo o fuzilamento de um trabalhador negro por três agentes civis. Também surpreende o fato de os indiciados ainda não tenham sido presos, apesar de as evidências mostrarem que houve uma execução covarde. Aliás, o trio está afastado das atividades policiais porque assim desejou. Ora, se as vítimas fossem os policiais, será que o acusado pelo crime – um trabalhador negro e pobre – estaria solto e o inquérito correndo em sigilo absoluto? Era mais provável que já tivesse sido morto em confronto armado com a Polícia. Portanto, fica muito difícil convencer o povão de que a liberdade concedida aos executores do operário, além do segredo imposto às investigações, visa garantir agilidade ao inquérito. Tomara que este rumoroso caso não caia no esquecimento e que os matadores do cidadão Clautenes dos Santos não sejam absolvidos por absoluta falta de provas. Ó Céus!

Textos e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

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